sábado, 21 de setembro de 2013

A pesquisa realizada pelo pr. Lourenço Stelio Rega, sobre a situação dos pastores batistas é muito importante e delineia um quadro nada bom da situação pastoral de nosso Brasil Batista. Urge às igrejas batistas e os pastores aproximarem-se do modelo eclesiástico neo-testamentário, coisa que nós batistas nos ufanamos em dizer que somos a denominação cristã, mais próxima do Novo Testamento; o modelo batista teórico e teológico é realmente o mais próximo do Novo Testamento; porém sua prática é muito distante e aquém do ideal neo-testamentário. As igrejas batistas hoje lamentavelmente fazem mal a saúde do pastor e da sua família sim! E todo pastor com raríssimas exceções vê seu patrimônio pessoal sendo dilapidado ao longo do ministério. Sou um exemplo vivo (E muitos pastores que leem esse artigo). Entrei para o ministério no ano de 1995 com saúde e ganhava cerca de 7 salários mínimos numa instituição de ensino batista, após 18 anos tenho hipertensão, diabetes e tive que fazer um cursos superior e fazer concurso público para complementar a minha prebenda eclesiástica que é de 3 salários mínimos. Traições, motins, grupinhos, maledicência, calunia, reuniões secretas de oração para “tirar o pastor”, ofensas verbais e até ameaça de morte recebi por parte de pessoas supostamente espirituais e “crentes”. Estou vivo e até pastoreio pela graça de Deus que me salvou de muitas peripécias diabólicas praticada por crentes. Já servi a denominação batista como secretário-executivo de uma associação de igrejas batistas e vi muitos colegas sofreram a mesma coisa que sofri e até pior como ser exonerado e escurraçado da casa pastoral às pressas. Já vi pastores chorando por que seus filhos não tinham alimento para comer! Degradante esta situação! Muitos pastores recebem casas pastorais imundas e sujas com esgoto (Já passei por isso!) enquanto a membresia tem casas boas e cheias de moveis novos! Além disso já tive a minha prebenda pastoral atrasada por quatro meses! Certza vez tive que vender uma casa própria para pagar as contas e fazer a feira, visto que não queria ver meu nome sujo na praça! Resultado? Hoje não tenho casa própria. A Convenção Batista Brasileira e a OPBB deveria por em prática um plano de ajuda mútua para os pastores carentes e RECOMENDAR aos tesoureiros e aos vice-presidentes das igrejas a serem respeitosos com os pastores na questão financeira. E aventar a possibilidade de ter um piso e um teto para a prebenda pastoral. Mas, algumas igrejas hoje no Nordeste estão com uma modinha, exonera-se o pastor com o pretexto de economizar e “paga-se” ao vice-presidente uma gratificação para ele ou ela dirigir cultos, assembleia e pregações. Isto é uma lástima! E assim obreiros honestos, preparados e consagrados passam necessidades. Vide o caso do Pr Barbosa. Desculpem o desabafo! Mas parabéns pr Lourenço S. Rega

terça-feira, 13 de julho de 2010

As copas que eu assisti VIII


Japão e Coréia do Sul 2002
Foi uma copa sensacional e duvidosa em alguns aspectos. Sensacional porque o Brasil de Felipão e seus pupilos deu um show; duvidosa porque grandes seleções sofreram; A França caiu na 1ª fase e a Itália e a Espanha foram fragorosamente roubadas pela arbitragem. Nessa Copa numa igreja evangélica de Patos na Paraíba, onde já estava morando havia dois anos e meio aconteceu uma cena hilária: o pastor da referida igreja combinou que todos os fiéis iriam para o culto dominical e saíram mais cedo para ver a final entre Brasil e Alemanha no 2º tempo. Resultado no dia do jogo só apareceu 5 pessoas, com o pastor 6. Começou o culto e lá pelas tantas fogos espocando no céu, o pastor estava ensinando sobre Jesus e um irmão perguntou: pastor foi gol do Brasil? O pastor desconversou e continuou a fazer sua pregação. Pouco tempo depois novos fogos explodindo no ar e o irmão pronunciou bem alto eocoando sua voz nas paredes do templo: É penta, é penta, e aí o culto acabou! Essa é uma história real!
Voltando a copa, foi o torneio de Ronaldo Fenômeno que tornou-se artilheiro do mundial e deu a volta por cima, dando um exemplo de superação. O Brasil foi a grande seleção dessa copa e na minha igreja nós cancelamos o culto e todos foram para a minha casa ver o jogo e curtir um grande churrasco!!

As copas que eu assisti. VII



França 1998
Ainda morava em São Luís e estava no ministério pastoral, não esquecerei, pois no dia do jogo em que o Brasil derrotou a seleção chilena por 4x1 socorri uma irmã da igreja com um grave crise de vesícula e a levei para o hospital Djalma Marques, enquanto ela estava sendo internada assisti a vitória brasileira na TV da barraquinha de lanche do hospital.
Foi uma copa interessante vi a França desfilar soberana com um grande jogador Zinede Zidane que com elegância destruía os adversários. O Brasil sofreu para ir a final e na final houve o famoso caso Ronaldo, em que ele sofreu às vésperas da partida uma convulsão, que até não foi bem explicado. Dizem as más línguas que o Brasil vendeu a Copa! Será? Sempre que o Brasil perde, aqui em nossa terra procura-se minimizar o adversário! A França foi soberana!!!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

As copas que eu assisti. VI



Estados Unidos 1994
Essa copa foi quase igual a de 90 demonstrando um futebol defensivo. Destaque para Romário e seleção pragmática de Parreira, o Brasil foi adquirindo espaço na competição, despachou a Holanda e chegou a final com uma combalida Itália que sofria com os horários dos jogos ao pleno meio-dia, tudo para agradar os patrocinadores. Na final jogo parelho que foi para os penais e Baggio jogou para fora e deu de bandeja o título de quatro vezes campeão mundial para o Brasil. Dunga que fora criticado quatro anos antes deu a volta por cima e desabofou chamando os brasileiros de traíras!
Algumas particularidades, pela 1ª vez vi o Brasil campeão, em 1970 eu tinha apenas quatro anos e não lembro de nada. Estava morando em São Luís e como seminarista ia pregar num culto de uma igreja batista, foi muito bom pregar com todos alegres e satisfeitos.

As copas que eu assisti. V



Itália 1990
Uma copa burocrática, com poucos jogos bonitos e mais pragmáticos! Foi a copa com a pior média de gols: 2,2 por jogo e com muitas disputas de pênaltis com destaque para Goicochea, goleiro argentino e Canigia que despachou o Brasil. Mas tinha um craque: Lothar Mathaus que venceu a Argentina na final com um gol de penal convertido por Brehme. Foi a 1ª copa que assisti em família, estava casado há dois anos e vi minha esposa chorar pela saída do Brasil (Como ela faz até hoje). O Brasil jogou um futebol ridículo e defensivo, mais conhecido com era Dunga, Lazaroni convocou mal e o Brasil despencou diante da limitada Argentina. Enfim, uma copa para se esquecer.

As copas que eu assisti. IV



México 1986
Grande copa! Copa de um jogador: Maradona fez gol antológico e até de mão. O Brasil saiu depois de uma disputa de pênaltis com a França que se tornaria o grande algoz do Brasil em Copas. Essa copa assisti em Brasília, trabalhava no conjunto nacional e lembro que a loja fechou para todos assistirmos o jogo do Brasil, um homem que assistia no shopping morreu de um infarto, foi um dia difícil. Mais uma vez a Alemanha chegava na final e com Rumenige e tudo perdeu para a Argentina de Maradona. Foi a copa de um jogador só!

As copas que eu assisti. III



Espanha 1982
Essa foi copa foi inusitada. Primeiro houve aumento de participantes de 16 para 24 seleções. Depois foi a campeã Itália que começou com três empates e após ganhar do baladíssimo Brasil de Zico & companhia, que era a sensação da copa, ganhou a copa fácil. Maradona era a sensação e ficou pelo caminho sendo atropelado pela seleção canarinho. Coube a França e Alemanha protagonizarem um jogão e a final foi de arrepiar entre Itália e Alemanha. Pela primeira vez assisti a copa em casa, pois meu irmão havia comprado uma TV preto e branco. Sem contar que pela primeira vez um árbitro brasileiro apitava um final de copa do mundo.